Minha solidão não tem dono, é minha e só... Sempre só e a vida vai seguindo assim...
terça-feira, 29 de março de 2011
O que a Maria tem que eu não tenho?
Maria levou o prêmio. O grande prêmio tão desejado e disputado. Maria que "mariou" não teve vergonha de expor os seus sentimentos para um país inteiro. Será que esteve aí a chave do sucesso, o segredo da vitória? Quem são as heroínas do nosso país e de nosso imaginário? O que Maria tem de semelhante com outras Marias, a Bonita, a Virgem, a Madalena? Por que as fortes, determinadas, transgressoras perderam de Maria, a chorosa e sincera? Será que ela, de certa forma, não representa a mulher que nós mulheres temos tanta vergonha de ser? Quem que nunca passou um "carão" de correr atrás até a última consequência do homem amado ou nem tão amado assim, mas que a bebida, uma pouco a mais, nos faz enxergar como o grande amor... Quem nunca insistiu mesmo quando ele não queria mais falar, não queria mais ouvir? Que atire a primeira pedra... Seja por alegria, tristeza ou cachaça, quem nunca extrapolou os limites que atire a primeira pedra.
Maria teve coragem de mostrar o que ela era ou será que ela sabia que este "tipo" de mulher faria sucesso? Eu, sinceramente, fiquei surpresa. Confiava mais no senso comum de que o boa praça, engraçado, gay e com uma causa social à frente seria o vencedor. Em algum momento, pensei que Wesley, o bom moço que tem cara de tudo, menos médico, poderia levar o prêmio. Mas, ela, Maria, te juro, nem imaginava... Preconceito de mulher para mulher? Perdeu o bom senso... Que senso?
Não acredito que estou usando o meu blog para comentar o Big Brother...
Então, vamos lá. Segunda teoria: será que a vitória da Maria não representa o que é o Big Brother? Seria algo fútil, sem sentido, modelo de tudo o que não deveria ser visto? Tudo isto representaria Maria oau Maria representaria tudo isto???
Vamos colocar os pré conceitos de lado. Fico com a primeira hipótese. Ela nunca teve vergonha de "mariar", não se ofendeu com as ofensas, não se sentiu menos, parecia até que nem percebia a maldade... brigou de puro coração, passional, passion, paixão... Amou, se entregou, esqueçou, retornou, amou de novo, contou seus erros, que nem tinham sido erros, lutou, insistiu, se deu por vencida, aceitou o que o destino tinha reservado para ela, se é que se pode falar em destino dentro de um reality show. E foi premiado com o belo moço. E botou o velho moço na fogueira, para poupar o amigo: gay... entregou o amante, mas não entregou o amigo. Quer mais coragem do que esta?
É por isto que digo... Amélia já era, Maria é a mulher de verdade...
E dou minha mão à palmatória! Ela mereceu!
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